Entra em contacto com a Biblioteca
▼
29 de março de 2019
Leitura entre turmas
Ficam algumas imagens das leituras realizadas entre turmas. Os alunos partilharam leituras numa turma diferente da sua e mostraram que a leitura, embora pessoal, quando partilhada tem uma amplitude diferente.
28 de março de 2019
27 de março de 2019
26 de março de 2019
Uma leitura que nos transportou para a infância ...
Uma “leitura presente” encantadora que partilhamos convosco.
Obrigada Anabela Gonçalves pela leitura desta breve história
tão rica em mensagens.
“A borboleta e o casulo
Uma criança estava
a observar uma borboleta que se esforçava há várias horas para sair do casulo.
Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas o seu corpo era demasiado grande para
passar por ali. Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças e
ficou imóvel.
A criança decidiu
ajudar a borboleta. Com uma tesoura, abriu o restante do casulo, libertando-a
imediatamente. Mas o seu corpo estava murcho, pequeno e tinha as asas
amassadas.
A criança continuou
a observá-la, esperando que, a qualquer momento, as suas asas se abrissem e ela
levantasse voo. Mas nada disso aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o
resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas, incapaz de
voar.
O que a criança –
em sua gentileza e vontade de ajudar – não compreendia, era que o casulo
apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena
abertura foi o modo escolhido pela natureza para exercitá-la e fortalecer as asas.
Algumas vezes,
um esforço extra é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser
enfrentado. Quem se recusa a fazer este esforço, ou quem tem uma ajuda errada,
termina sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue voar até
o seu destino.”
Autoria
desconhecida
Os EE vêm à escola ... leituras na sala de aula
Deixa-me falar de ti …
Numa cadeira me sentei
À minha frente uma cadeira vazia …
Tenho em mim o difícil da escuridão e do vazio
A necessidade de uma maneira de olhar diferente.
Tento escutar poemas de amor
Que de dentro de mim tiro
Escrevo versos como quem colhe flores
Pacientemente escorrem como o silêncio,
Na esperança de falar de ti.
Neste vazio, neste silêncio …
Consigo ver-te, ouvir-te …
… mesmo falar-te.
Sim, não é fácil!
Um olhar em cada dia,
Que em cada dia toma conta de mim,
Para me deixar a falar todo para ti.
Não tenho a medição do tempo,
Porque não têm medida as horas, os dias, os anos ...
Tenho apenas a luz que brilha na escuridão,
Ou tenho somente o que quero para mim agora.
(Mário Xaqueta)
